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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Caixas eletrônicos cada vez mais na mira de golpistas em Teresópolis

Aumento do número de casos de estelionato e ações como instalação de ?chupa-cabras? requer atenção redobrada dos usuários

Luiz Bandeira

No último fim de semana, a Polícia Militar de Teresópolis prendeu dois homens dentro da agência da Caixa Econômica Federal da Avenida Feliciano Sodré, na Reta, instalando dispositivos em caixas de autoatendimento com o objetivo de reter o cartão dos clientes, o chamado “chupa-cabra”. Na revista os policiais encontraram com os suspeitos 62 cartões de crédito, duas máquinas de cartão, seis dispositivos do tipo “chupa-cabra” e R$ 198 reais em espécie. Os acusados são da comunidade Parque União, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Investigações indicam que estes homens vinham atuando fortemente na prática ilícita em Teresópolis. Informações obtidas pela reportagem do jornal O Diário e Diário TV dão conta que são muitos golpistas instalando estes dispositivos em vários bancos, mas que nas instituições financeiras estatais a prática é mais comum. Os índices levantados pelo Instituto de Segurança Pública confirmam o crescimento de crimes de estelionato em Teresópolis. O ISP identificou um crescimento assustador: Só entre os meses de janeiro e setembro foram registrados 367 crimes de estelionato, um crescimento de mais de 40% em comparação ao mesmo período do ano passado. O ano ainda nem acabou e esse número já é o maior da série histórica verificado desde 2003, superando os 360 casos de todo o ano 2013 – o maior até então. A Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) também monitora essa situação e identificou que no primeiro semestre deste ano houve um crescimento de 165% no número de golpes contra clientes de bancos em todo país.
Além da instalação de equipamentos para roubar dados e senhas, como citado acima, continuam ocorrendo abordagens de meliantes nas saídas dos bancos, principalmente a idosos. Na semana passada, uma aposentada perdeu a R$ 9 mil após acreditar em uma história contada por um golpista na porta de um banco na Avenida Delfim Moreira, na Várzea. Fora essas situações, os golpes mais praticados são aqueles chamados de “engenharia social”, em que a vitima é manipulada e levada a fazer ações em benefício dos criminosos. A criatividade a serviço do crime produz uma variedade destes golpes e qualquer um de nós pode ser vítima das mentes criminosas. Entre os golpes mais aplicados está o do falso funcionário, que liga para o cliente fingindo resolver um problema com o cartão da vítima para obter dados pessoais e financeiros. Há também o golpe do falso motoboy, de forma semelhante um suposto funcionário liga para o cliente para alertar que seu cartão foi clonado e que ele precisa se desfazer dele e um motoboy autorizado pelo que vai buscar o cartão em sua residência. Os golpes cibernéticos também oferecem um campo amplo para a ação de estelionatários e um dos que mais praticados na internet são os chamados phishing. Nesta modalidade criminosa, é enviado um e-mails ou mensagens pelo Whats App da vítima para o golpista obter dados bancários ou induzindo às pessoas a abrirem paginas falsas dos bancos onde terão seus dados hackeados.
Vale o alerta: Bancos não pedem senhas por telefone, não ligam para o cliente pedindo dados sigilosos e não enviam funcionários a residência de clientes. Não seja mais uma vítima, certifique-se de toda a segurança necessária em transações bancárias e financeiras. Se for vítima de estelionato não deixe de registrar um boletim de ocorrência para que os criminosos não fiquem impunes. 

 

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Edição 20/04/2024
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