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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Boatos sobre coronavírus viraram epidemia

Medo de contaminação proporcionou um terreno fértil para a proliferação de falsas curas

Marcus Wagner

Além de ter que adotar medidas preventivas em toda rede de saúde do país, as autoridades estão tendo que lidar ainda com uma epidemia muito perigosa: as notícias falsas. Circulam por aplicativos de mensagens e redes sociais diversos tipos de mensagens com curas alternativas, teorias e boatos, tudo sem o menor fundamento. As chamadas “fake news” exigem um esforço redobrado de quem precisa orientar a população, já que o alarmismo pode ser muito perigoso para quem acreditar nas indicações fraudulentas. 
Entre as mentiras que são espalhadas, há receitas que indicam até uísque com mel ou vários tipos de chás que garantiriam imunidade contra a infecção. 
Em Teresópolis, a venda de produtos que fazem parte das receitas contidas nas mensagens falsas aumentou, mostrando que os boatos estão conseguindo enganar muita gente. Em um supermercado do centro da cidade, o estoque de chá de erva-doce esgotou em poucos dias, por conta do boato sobre uma possível proteção que a planta poderia oferecer, o que não é verdade, pois ainda não existe substância que tenha conseguido prevenir ou curar a infecção pelo coronavírus.
As fake news vão além: um alerta para que não se estoure plástico bolha porque teria ar contaminado da China, que cientistas tailandeses teriam encontrado a cura e que o vírus teria semelhança com o HIV. Tudo sem qualquer fundamento. 
Há boatos ainda piores e muito perigosos para a saúde e segurança da população, como o que diz que álcool em gel não seria eficiente para prevenção. O produto é alvo de outra mentira sobre a possibilidade de alterar o resultado do bafômetro.
Para se ter uma ideia desse problema, o governo federal divulgou um relatório em que afirmou ter recebido 6,5 mil mensagens entre 22 de janeiro e 27 de fevereiro, das quais 90% eram relacionadas ao novo vírus e, dessas, 85% eram falsas. 
Diante desta situação, o Ministério da Saúde até criou um canal de informação em seu site exclusivamente para desmentir as notícias falsas [www.saude.gov.br/fakenews]. A criatividade de quem se esforça para difundir os boatos não tem limite e a velocidade dos compartilhamentos desse conteúdo é muito grande. A orientação principal das autoridades é sempre buscar as fontes oficiais e veículos de comunicação confiáveis para se informar e tirar dúvidas. 
O site anti “fake news” conta com um grande acervo do conteúdo fraudulento que é disseminado pela internet e continua em atualização permanente. A página conta com um sistema de busca para que a pessoa insira o termo relativo à sua dúvida.
O Ministério da Saúde alerta a população com o pedido para que não compartilhe os conteúdos falsos e sempre busque se informações confiáveis. A verdade é que não existe ainda nem cura e nem vacina para a infecção causada pelo coronavírus. 

Prefeitura fala divulga nota sobre audio com "fake news"

É falso o áudio que está circulando por WhatsApp confirmando a suspeita de caso de infecção por Coronavirus em Teresópolis. O exame que pode confirmar ou descartar a suspeita ainda está sendo realizado pelo Laboratório Central do Estado, no Rio de Janeiro, o LACENN- RJ, e não foi divulgado até o momento. A Secretaria de Saúde esclarece que toda informação sobre a evolução do caso será disponibilizada pelo órgão diariamente por meio de nota técnica nos canais oficiais da Prefeitura e enviada à imprensa local para divulgação. Em caso de dúvida, o telefone da SMS está à disposição: (21) 2742-9883.

 

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Edição 19/04/2024
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