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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Avancini assume liderança do ranking mundial de mountain bike

Primeiro brasileiro a chegar ao topo, atleta petropolitano ultrapassou campeão olímpico

O topo do ranking mundial do mountain bike – uma das categorias olímpicas do ciclismo – é de um brasileiro pela primeira vez. Henrique Avancini assumiu o primeiro lugar do cross country olímpico (XCO) na classificação da União Ciclística Internacional (UCI), deixando para trás o suíço Nino Schurter, medalhista de ouro na Olimpíada Rio 2016.  "Durante anos me perguntei se realmente buscar alguma coisa com tanto afinco valeria a pena. Se insistir em não querer ser só mais um me levaria à algum lugar. Quis chegar ao topo, do meu jeito, acreditando nos meus princípios. Não importa onde, qual ou quando for a corrida, eu vou largar para brigar pela vitória", celebrou o brasileiro, em postagem no Instagram. O atleta é natural de Petrópolis, onde mantém seus treinamentos, equipes e incentiva a prática do esporte.
A regularidade de Avancini explica a subida no ranking. De julho de 2019 para cá, ele pontuou em 24 provas, contra 18 de Schurter. Há uma semana, o atleta fluminense de 31 anos venceu a segunda etapa da Copa do Mundo de mountain bike, realizada em Nové Mesto (República Tcheca). No último sábado, 10, em Leogang (Áustria), o brasileiro terminou o Mundial da modalidade na 10ª posição.

Olimpíadas
O posicionamento no ranking é fundamental para as pretensões de Avancini de competir na Olimpíada de Tóquio (Japão), no ano que vem. O Brasil é o quarto colocado do ranking de nações na UCI, com direito a duas vagas nos Jogos, e só perderá uma delas se cair para oitavo. O país ficará fora dos Jogos apenas se ficar abaixo da 30ª posição. Avancini, portanto, está praticamente garantido nos Jogos. Dois ciclistas disputam a outra vaga brasileira: Luiz Henrique Cocuzzi (que subiu um degrau e é o 51º do mundo) e Guilherme Muller (que ascendeu quatro lugares e está em 56º). No Mundial, Muller ficou em 33º e Cocuzzi em 36º. Em 2016, Avancini e Rubens Donizete representaram o país no XCO, com o primeiro terminando a prova em 23º e o segundo em 30º lugar.
No XCO feminino, a brasileira mais bem colocada é Raiza Goulão, que subiu cinco posições na lista da UCI e ocupa o 48º lugar. Como o Brasil é o 19º do ranking de nações, tem direito, atualmente, a uma vaga olímpica para as mulheres. No Mundial, Raiza chegou em 45º, quatro postos à frente da outra representante do país, Letícia Soares, 80ª do mundo.

 

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Edição 25/04/2024
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