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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Aumenta número de ocorrências de animais em estradas

É preciso ter cuidado ao manusear fauna silvestre encontrada nas proximidades de rodovias

Luiz Bandeira

Teresópolis tem o privilégio de ter dentro dos seus limites três unidades de conservação, o Parque Nacional da Serra dos Orgãos (PARNASO), o Parque Estadual dos Três Picos (PETP) e o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis (PNMMT). É um privilégio, mas também é uma responsabilidade para a população saber lhe dar com a fauna e a flora da nossa região. Nunca é demais alertar para a necessidade de respeitar e preservar esses ecossistemas tão importantes para o equilíbrio da vida em nossa região. Um dos exemplos disso é que duas rodovias atravessam ou fazem limite com algumas unidades de conservação, a BR-116, a Rio-Teresópolis-Além Paraíba, que cruza o PARNASO e estabelece limites com o PNMMT, e a RJ-130, a Teresópolis-Friburgo que em certo trecho está ao lado do PETP. Existem ainda às margens destas rodovias fragmentos de mata que servem como pequenos corredores para a circulação da fauna local. Por conta disso, está sendo registrado um aumento de ocorrências envolvendo atropelamentos ou encontro de animais silvestres nestas estradas. Nos últimos dias, por exemplo, foram dois casos envolvendo bicho preguiça.
Um deles foi resgatado por policiais militares do DPO de Vargem Grande, que durante patrulhamento na RJ-130 se depararam com o animal no meio da rua, correndo risco de ser atropelado. Os agentes levaram a preguiça ao destacamento do 16° CBMERJ de Bonsucesso para posteriormente ser devolvido ao seu habitat. Em Água Quente, nas proximidades da BR-116, no Segundo Distrito, moradores se mobilizaram e também fizeram o resgate de uma preguiça que andava pela beira da rua, correndo o risco de ser atropelada. O animal foi devolvido à mata.
É muito importante alertar para os riscos que o contato com animais silvestres podem trazer para quem não é habilitado para isso. Um bicho preguiça, por exemplo, quando se sente ameaçado, pode usar e usa as garras afiadas para se defender. Nunca tente fazer a captura do animal, que pode reagir de forma agressiva caso se sinta ameaçado, por estar fora do habitat natural.
O Corpo de Bombeiros alerta para não fornecer alimentos ou água, que podem ser prejudiciais. Serpentes, aves, felinos, roedores, primatas, enfim todo espécime silvestre que tenha contato com um humano, pode ser afetado ou acabar disseminando uma enfermidade natural nossa, em todo um grupo que se relacione com esse indivíduo ou ainda, ele mesmo pode também oferecer riscos a quem não saiba se aproximar ou mesmo manejar esse animal. A primeira recomendação é ligar para o Corpo de Bombeiros 193 ou acionar a Polícia Militar pelo 190. As duas entidades possuem agentes preparados para lidar com a situação.

 

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Edição 24/04/2024
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