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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Voluntários limpam e recuperam área turística

Com os dias cada vez mais quentes, em uma Primavera com jeitinho de Verão, os rios e cachoeiras da região recebem cada vez maior número de visitantes. Boa parte dessas pessoas, porém, utiliza esses locais sem pensar nos próximos que poderão buscar os cursos d´água para se refrescar: A quantidade de lixo descartado erroneamente, além de outros danos ambientais, é grande em diversos atrativos turísticos. Um dos locais que sofre com a irresponsável ação do homem é a cachoeira localizada ao lado da portaria da sede Teresópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A bonita queda e um fundo e convidativo poço, formados pela ainda límpida água do Paquequer, frequentemente são alvo de vândalos, assim como a área no seu entorno. Tentando mudar esse quadro, um grupo de voluntários realizou mutirão para limpar e reformar o espaço mais uma vez. Infelizmente, a ação tem sido rotineira nos últimos anos.

Marcello Medeiros

Com os dias cada vez mais quentes, em uma Primavera com jeitinho de Verão, os rios e cachoeiras da região recebem cada vez maior número de visitantes. Boa parte dessas pessoas, porém, utiliza esses locais sem pensar nos próximos que poderão buscar os cursos d´água para se refrescar: A quantidade de lixo descartado erroneamente, além de outros danos ambientais, é grande em diversos atrativos turísticos. Um dos locais que sofre com a irresponsável ação do homem é a cachoeira localizada ao lado da portaria da sede Teresópolis do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A bonita queda e um fundo e convidativo poço, formados pela ainda límpida água do Paquequer, frequentemente são alvo de vândalos, assim como a área no seu entorno. Tentando mudar esse quadro, um grupo de voluntários realizou mutirão para limpar e reformar o espaço mais uma vez. Infelizmente, a ação tem sido rotineira nos últimos anos.
O trabalho de limpeza e manutenção foi coordenado pelo montanhista Doldaninho Barbosa, o popular “Zico”, do Grupo Lagartos. Com a ajuda de amigos e três funcionários da unidade de conservação vizinha ao atrativo turístico, ele deu uma nova cara ao espaço onde não é cobrado o ingresso para a visitação. “Achamos todo tipo de lixo jogado lá, de garrafa pet a fraldas usadas, além de muitas bolsas plásticas. É triste ver isso, tanta gente que gosta de ir lá para tomar banho e na hora de ir embora deixa seu lixo de qualquer maneira, sem pensar nos outros que terão a mesma vontade ou ela mesma, que vai encontrar um lixão na próxima vez que for se banhar”, atenta Zico.
Além de retirar tamanha quantidade de lixo, o grupo realizou a capina e varrição na área de lazer vizinha ao curso d´água e ainda deu uma mão de tinta nas mesas e bancos improvisados, sem esquecer de pintar na parede que sustenta a ponte da Avenida Alberto Torres a mensagem “Mantenha a Cachoeira Limpa”. “Vamos ver se o povo começa a ficar mais consciente e não veja apenas a sua parte. Se todo mundo levar o seu lixo para casa, já é uma grande conquista”, destaca o montanhista, que nos últimos anos fez várias ações nesse mesmo local e também trabalhos parecidos na Colina dos Mirantes e Cascata dos Amores. Zico também é um dos fundadores do projeto “SOS Paquequer”.

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Além da cachoeira citada na reportagem, diversas outras costumam ficar lotadas nos dias mais quentes do ano. São áreas de beleza cênica incomparável e que a cada dia atraem mais turistas para o município. Um dos motivos de tanta riqueza é que o município está cercado por três parques naturais – cada um administrado por uma esfera de governo diferente – e conta ainda com APAs e RPPNs (Reservas Particulares de Patrimônio Natural).
Principalmente por conta das unidades de conservação ambiental maiores, a pressão antrópica não causou danos maiores ao verde no município. Basta citar como exemplo um morro onde não há nenhuma fiscalização ou delimitação devido à existência de um parque, a Serra dos Cavalos. Praticamente em todas as suas vertentes há construções construídas de forma irregular e, como consequência disso, praticamente todos os anos são registradas vítimas fatais ou parciais de escorregamentos de terra. Mesmo empiricamente, são evidentes grandes problemas para fauna e flora nessa região.
Por fim, nunca é demais deixar algumas dicas para aqueles que visitarem ambientes naturais, independente de área de parque ou não: Não deixe nada a não ser pegadas, não tire nada a não ser fotografias e não leve nada a não ser boas lembranças. Preservar a natureza é preservar nossas futuras gerações.

 

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Edição 18/04/2024
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