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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Vereadores discutem preço do botijão de gás

Nos últimos dias, um assunto que vem chamando a atenção nas redes sociais é o preço do botijão de gás em Teresópolis que muita gente compara a municípios vizinhos onde os valores anunciados são mais baixos. Esse estranhamento em relação à cobrança chegou até a Câmara de Vereadores e na sessão desta quinta-feira alguns parlamentares destacaram que também estão sendo procurados por várias pessoas que pedem explicações sobre o tema. O botijão de 13 litros está custando em média R$ 75,00 em Teresópolis.

Marcus Wagner

Nos últimos dias, um assunto que vem chamando a atenção nas redes sociais é o preço do botijão de gás em Teresópolis que muita gente compara a municípios vizinhos onde os valores anunciados são mais baixos. Esse estranhamento em relação à cobrança chegou até a Câmara de Vereadores e na sessão desta quinta-feira alguns parlamentares destacaram que também estão sendo procurados por várias pessoas que pedem explicações sobre o tema. O botijão de 13 litros está custando em média R$ 75,00 em Teresópolis. 
O vereador Da Ponte afirmou em plenário que essa é mais uma situação que precisa ser analisada pelos parlamentares para que o consumidor teresopolitano tenha certeza de que está pagando o preço correto por esse item tão essencial: “Em Guapi, em Araruama e em Três Rios é R$ 49,00, enquanto em Teresópolis é R$ 75,00 ou R$ 70,00. Não pode continuar desse jeito, aqui em Teresópolis as coisas são sempre mais caras do que em outros lugares. Se você vem do Rio para Teresópolis, gasta no máximo uma hora e meia, se for de lá para Araruama, gasta no mínimo três horas, então como que lê custa R$ 49,00 e aqui R$ 75,00? A gente não pode fazer nada, não tenho como me meter nisso, mas posso reclamar. Eu tenho casa, tenho família e acho absurdo o preço do gás no município”, afirmou. 
Já o vereador Maurício Lopes elogiou a iniciativa de debater o tema e afirmou que é necessário buscar respostas junto aos distribuidores para tentar entender o porquê dessa situação. Dentro da própria Câmara de vereadores, o vereador Leleco é que entende muito bem do assunto por ter a revenda de gás de cozinha como profissão e ele garante que não está ocorrendo abuso na cobrança e nem mesmo combinação de preços entre revendedores: “Eu já trabalho com gás há mais de 25 anos, minha empresa é legalizada há 12 anos. Na Baixada sai mais barato porque não tem o gasto da Serra, funcionários, e a gente que tem que ir lá buscar o gás na Reduc, então se torna mais caro um pouco. Está se tornando cada vez mais difícil porque o governo federal determinou aumento todo mês para o gás”, disse.
Pelas redes sociais há quem garante que até mesmo municípios serranos estariam com preços inferiores aos de Teresópolis, porém Leleco garante que essa informação não procede, já que pôde conferir pessoalmente: “Eu estive em Nova Friburgo na semana passada e lá eu vi que está sendo cobrado R$ 70,00, só na minha empresa que é pequena, eu pago por mês de 10 a 12 mil reais de imposto Simples e o custo com funcionários também é muito alto. Acho que o governo federal que deveria rever isso porque é muito oneroso ter que descer a serra para buscar o gás. Em Guapi eles colocam a placa, mas não é o preço que cobram, eles vendem a R$ 55,00, mas botam menos para fazer essa confusão”.
Diante dessa grande diferença nos preços, há pessoas que se dizem dispostas a irem até Guapi para fazer a compra do gás de cozinho para pagar mais barato, porém o vereador desaconselha que estiver com essa idéia por conta do grande risco envolvido com esse tipo de transporte irregular: “É perigoso, não aconselho ninguém a fazer isso porque já tive explosão com gás, já me queimei todo numa marmoraria e não é adequado carregar ele em um carro sem o preparo necessário, é muito perigoso mesmo”.

Foto: Debate em relação ao preço do gás foi o principal assunto na sessão da Câmara de Vereadores nesta quinta-feira

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Edição 19/04/2024
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