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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Trabalhadores dos Correios podem entrar em greve

Os trabalhadores dos Correios em Teresópolis podem entrar em greve nos próximos dias por conta do descredenciamento de hospitais que atendiam ao plano de saúde da categoria. De acordo com o que foi apurado junto aos funcionários da empresa, em Teresópolis somente a Beneficência Portuguesa está atendendo a Postal Saúde (empresa responsável pela operação do plano de assistência médico-hospitalar e odontológica dos Correios), enquanto o convênio com o Hospital São José foi cortado e assim gerando grande insatisfação.

Marcus Wagner

Os trabalhadores dos Correios em Teresópolis podem entrar em greve nos próximos dias por conta do descredenciamento de hospitais que atendiam ao plano de saúde da categoria. De acordo com o que foi apurado junto aos funcionários da empresa, em Teresópolis somente a Beneficência Portuguesa está atendendo a Postal Saúde (empresa responsável pela operação do plano de assistência médico-hospitalar e odontológica dos Correios), enquanto o convênio com o Hospital São José foi cortado e assim gerando grande insatisfação. Caso o impasse não seja resolvido, os trabalhadores poderão cruzar os braços nos próximos dias até que o plano de saúde contrate novas opções de atendimento, tanto com a reativação do acordo com o Hospital São José como também contratando o Hospital das Clínicas de Teresópolis (HCT). 
O restabelecimento do atendimento médico é reivindicado pelo sindicato da categoria na região serrana, já que o mesmo tipo de problema está ocorrendo também em Petrópolis. Os hospitais São José (Teresópolis) e Santa Teresa (Petrópolis) teriam deixado de atender por conta de dívidas e divergências de valores com os Correios e a Postal Saúde, empresa que gere o plano.
A direção dos Correios havia solicitado um prazo esta segunda-feira para resolver o problema, porém nenhuma posição foi dada aos trabalhadores que já estão em estado de greve, ou seja, já avisaram que podem decidir parar a qualquer momento.
Segundo o diretor do SINTECT-RJ, Joás Castro, que acompanha toda a situação, a ausência do atendimento médico compromete a vida do trabalhador “A empresa se comprometeu em quitar a dívida com os hospitais São José e Santa Teresa, principais prestadoras de serviço médico da região. Até o momento, não obtivemos resposta. O trabalhador não pode ficar desamparado tanto tempo”, afirmou. 
O diretor afirmou ainda que, caso a empresa não apresente uma solução, está prevista uma paralisação por tempo indeterminado iniciando ainda esta semana, após votação e aprovação em assembléia.
Nenhum representante dos funcionários foi autorizado pela direção dos Correios a gravar entrevista para falar sobre a situação, porém o problema foi confirmado por alguns trabalhadores que estão a par da mobilização sindical. Como ainda não houve a discussão sobre a paralisação efetiva, ainda não se sabe quais serviços poderão ser afetados e se o movimento será integral ou parcial. 
Na última greve ocorrida em 2015, a agência central e as unidades franqueadas continuaram recebendo normalmente postagens e encomendas, enquanto no serviço de distribuição, carteiros pararam e apenas entregas como Sedex e telegramas foram realizadas.

Posicionamento da direção dos Correios
Nossa reportagem entrou em contato com a Assessoria de Comunicação dos Correios e recebemos o seguinte posicionamento: “Os Correios estão em negociação com os trabalhadores de 3 unidades de Teresópolis (2 agências e um centro de distribuição domiciliária). Não há possibilidade de paralisação nos demais municípios da Região Serrana. Houve suspensão no atendimento de dois hospitais credenciados no plano de saúde dos empregados. O atendimento em um deles, que fica em Petrópolis, foi reativado. Já o outro hospital, que fica em Teresópolis, ainda mantém a suspensão. A estatal já tomou as providências para reativação do atendimento do hospital em Teresópolis e tem mantido o diálogo com os trabalhadores”.

 

 

 

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Edição 16/04/2024
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