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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Seis mortes por febre amarela em Teresópolis

Conforme divulgado no site NETDIARIO no dia 10 de fevereiro, o estudante Marcelo Pêgo, de 15 anos, é oficialmente a sexta vítima fatal da febre amarela em Teresópolis. Aluno da escola George March, ele vivia com a família no bairro Bom Retiro e passou dias internado no Rio para tratar de complicações da doença. Marcelinho, como era carinhosamente conhecido entre parentes e amigos, seria submetido a um transplante de fígado, porém não teria resistido à cirurgia. Com isso Teresópolis registra 11 casos e 6 mortes provocadas pela doença.

Conforme divulgado no site NETDIARIO no dia 10 de fevereiro, o estudante Marcelo Pêgo, de 15 anos, é oficialmente a sexta vítima fatal da febre amarela em Teresópolis. Aluno da escola George March, ele vivia com a família no bairro Bom Retiro e passou dias internado no Rio para tratar de complicações da doença. O quadro teria se agravado pelo fato dele sofrer de hemofilia, doença que enfraquece a imunidade do organismo. Marcelinho, como era carinhosamente conhecido entre parentes e amigos, seria submetido a um transplante de fígado, porém não teria resistido à cirurgia.

Nesta quarta-feira, 21, parentes de Marcelinho divulgaram nota pelas redes sociais onde confirmam o diagnóstico da doença. Eles chamam atenção para o fato do rapaz ter recebido dose regular da vacina e recomendam que a população, além de buscar a imunização, lance mão também dos repelentes. Os pais de Marcelo serão entrevistados nos próximos dias para falar sobre o tema.

Com a confirmação do diagnóstico nesta quarta-feira, 21, Teresópolis passou a divulgar a sexta morte provocada pela doença no município. Os óbitos aconteceram nos bairros de Prata dos Aredes, Água Quente, Ermitage, Vieira – 2 casos – e agora o Bom Retiro. Curiosamente todas as fatalidades foram registradas em bairros próximos à região do Parque Estadual dos Três Picos, zona de mata fechada e que tem sido acompanhada pelas autoridades e técnicos do setor de zoonoses. 

Boletins

Os números da assustadora marcha da febre amarela em Teresópolis não param de subir. Boletim atualizado na noite de terça-feira, 20, pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro atualizou os dados fluminenses. Teresópolis agora registra oficialmente 11 casos da doença, sendo seis mortes. No Estado do Rio foram confirmados 77 casos,  sendo 34 óbitos.

Angra dos Reis seria a cidade com maior número de mortes, com 7 óbitos em 12 casos confirmados. Depois aparecem Valença, com 17 casos e 6 óbitos, e Teresópolis, que registrou 11 casos e 6 mortes. Na Região Serrana, Nova Friburgo tem 7 casos e  3 mortes, enquanto Petrópolis registra 1 caso em tratamento. 

Os demais municípios com casos são:  Miguel Pereira, um caso com óbito. Duas Barras, 5 casos sem nenhuma morte. Rio das Flores, 3 casos e 2 mortes; Vassouras, 1 caso. Sumidouro, 6 casos e 2 óbitos; Cantagalo, 5 casos e 2 mortes; Paraíba do Sul, um caso e uma morte; Carmo, 2 casos, uma morte. Maricá, dois casos e uma morte; Paty do Alferes, um caso; Paulo de Frontin, um caso e uma morte; Mangaratiba, um caso. 

O número de localidades com casos confirmados de febre amarela em macacos: Niterói, Angra dos Reis, Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin, Araruama. 

Vacinação continua

Estratégias definidas pelas secretarias de Saúde de Teresópolis e do Estado apontaram para continuidade da vacinação para pessoas não atendidas, especialmente em áreas de risco. A imunização segue nas unidades de saúde, postos volantes e na tenda montada na Praça da Matriz de Santa Teresa, no centro, onde foi anunciado atendimento até as 20h. 

Com o objetivo de ampliar ainda mais a cobertura vacinal contra febre amarela no estado, a Secretaria de Estado de Saúde vai realizar no dia 3 de março, um novo Dia D de vacinação contra a doença. A mobilização acontecerá nos 92 municípios e dá continuidade à estratégia da secretaria, iniciada no ano passado para imunizar cerca de 14 milhões de pessoas em todo o território fluminense. Até agora, já foram aplicadas cerca de nove milhões de doses da vacina em todo o estado. – Conseguimos mobilizar uma parcela importante da população, no ano passado fomos o estado que mais vacinou, com cerca de 5.5 milhões de pessoas imunizadas, hoje já temos 9 milhões. Agora o desafio é imunizar os outros 5 milhões que ainda não buscaram os postos de vacinação. Precisamos manter a população mobilizada e o Dia D é uma estratégia importante para isso. Assim como aconteceu em janeiro, todos os postos de saúde estarão abertos, as 29 UPAs estaduais também vão vacinar e teremos tendas montadas pela secretaria nas principais cidades ampliando os pontos de vacinação – afirmou o secretário de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr.

Em janeiro de 2017, a Secretaria de Saúde adotou medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos de febre amarela no território fluminense, iniciou a criação de cinturões de bloqueio, recomendando a vacinação contra a doença, principalmente em municípios de divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a doença na época). Desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado foram incluídos na área de recomendação da vacina e receberam doses para imunizar a população.

Legendas

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Mensagem que teria sido disparada pelos pais de Marcelinho foi compartilhada por inúmeros grupos e perfis nas mais diversas redes sociais: Importância da vacinação e do uso de repelentes

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Postos de Saúde da cidade e do interior continuam recebendo a população que ainda não se vacinou para receber a imunização contra a Febre Amarela

2
A vacina é a única forma de prevenir a Febre Amarela. Especialistas recomendam também o uso de produtos repelentes para afastar o mosquito transmissor

 

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Edição 29/03/2024
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