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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Pedro Gil convoca doze secretários para gestão interina

Prefeito quer "cortar na carne" e buscar ajuda no estado e na União para regularizar situação da cidade

Anderson Duarte

Nas últimas horas, o futuro prefeito interino, Pedro Gil, divulgou uma drástica redução das secretarias municipais e também seus nomes de apoio a Administração em sua passagem pela Casa Rosada. Como manutenção em relação ao governo ilegítimo, apenas o secretário de Fazenda foi mantido, sendo registrada também nos últimos dias uma verdadeira debandada de secretários da gestão pepista. São cartas de despedida pelas redes sociais, anúncios de pré-candidaturas e apenas um registro no Diário Oficial como pedido de exoneração por motivos próprios, mas nenhum dos antigos articuladores da gestão Tricano esperou para ser despedido por Pedro Gil, preferindo a retirada por forças próprias dos respectivos cargos. 
Os nomes e cargos são: Gabinete: Itamar Cabral Rodrigues; Governo, Turismo e Comunicação: Marco Aurélio Santos; Segurança Pública: Marcos Antônio Da Luz; Educação, Cultura e Esportes: Marilene Carvalho Ricciardi; Saúde: Lisle Rachel de Monroe Carvalho; Procuradoria Geral: Dra. Patrícia Cavalcanti de Albuquerque Lemos; Fazenda e Planejamento: André Luiz de Oliveira Soares; Meio Ambiente e Defesa Civil: Levi Ferreira Ribeiro; Serviços Públicos e Obras: Carlos Roberto da Rosa (Beto Rosa); Administração: Luiz Fabiano Freira de Oliveira; Agricultura: José Mariano da Cunha Ferreira (Zezinho) e Desenvolvimento Social, Trabalho e Direitos da Mulher: Margareth Rosi. A secretaria de Controle Interno ainda não foi divulgada pelo prefeito Pedro Gil e segundo sua assessoria, o Cargo pode ser ocupado por um funcionário da Prefeitura com experiência no setor.
Segundo versa o Artigo 224 do Código eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral terá um prazo de vinte a quarenta dias para marcar o dia para a realização da nova eleição, entretanto, como vimos recentemente em nossas páginas, o último dia previamente delimitado a receber uma eleição suplementar em nosso país este ano é o dia de 03 de Junho, provavelmente a data a ser utilizada para tal pleito. Assim, a população de Teresópolis irá as urnas nos meses de Junho e de Outubro, quando ocorrem efetivamente as eleições ordinárias nacionais. Em recente entrevista, Pedro Gil disse que pretende compor um secretariado técnico. “A gente vai precisar da ajuda da população porque hoje não temos uma roçadeira para passar na estrada. Não temos condições de fazer nada sem que tenhamos ajuda. Vou pedir para a empresa que explora nossa rodovia para ajudar com asfalto, vamos buscar a iniciativa privada e a população para tentarmos sair desse atoleiro que estamos. O que mais temos hoje em Teresópolis é problema”, disse Pedro Gil que quando questionado pela repórter Maria Valente sobre mudanças no governo afirmou querer reduzir secretarias e focar na tecnicidade dos indicados para os cargos. “Nós vamos reduzir para doze ou treze secretarias, vamos cortar na carne e promover mudanças de verdade na prefeitura”, disse o vereador.
Quando o assunto foi para o lado político partidário, Pedro Gil externou uma preocupação, uma possível perseguição do diretório municipal do PP contra sua pessoa. “Eu fui procurado pelo diretório municipal que me disse que eu precisaria manter os secretários que aí estão, me lançar candidato na próxima eleição a prefeito tendo como vice o presidente da legenda na cidade, ou seja, o secretário Marcos Vinícius Marcão, e ainda apoiar a candidatura do Mario Tricano ao cargo de Deputado. Eu estou ao lado da população, e não faria isso de jeito nenhum. Nós temos que mudar, mudar de verdade, não da para manter as coisas como estão”, enalteceu Pedro.
Recentemente, Mário Tricano desistiu do recurso que o mantinha no cargo desde 2016, não se sabe se por estratégia política ou por uma tentativa de economizar com as custas processuais, entretanto sua situação já era insustentável pelo aspecto das possibilidades recursais. Como mostramos no início do mês, o Supremo Tribunal Federal manteve a aplicação da Lei da Ficha Limpa, que ampliou a condenação de três para oito anos de inelegibilidade a políticos condenados eleitos antes de 2010, quando a Lei entrou em vigor. A condenação de Mário Tricano por abuso de poder ocorreu nas eleições de 2008. O documento de desistência da liminar que o mantinha no cargo foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral na tarde desta sexta-feira e por meio de nota oficial, enviada pela assessoria, o Prefeito informou que respeitou a decisão do STF. Também na nota, Tricano se diz perseguido pelos vereadores e, por isso, decidiu abrir mão do recurso, que seria julgado nos próximos dias, para evitar instabilidade política.

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Edição 28/03/2024
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