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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Número de furtos e roubos ainda é preocupante

Na edição desta quarta-feira, O DIÁRIO destacou uma tentativa de furto na Capela do Divino Espírito Santo, na Coréia, onde um bandido forçou as barras de proteção e quebrou uma das janelas com o objetivo de invadir o templo e retirar algum objeto de valor. Nesse caso, o ladrão não teve sucesso. Porém, em vários outros, os criminosos têm causado muito prejuízo aos teresopolitanos. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), somente entre fevereiro e agosto deste ano foram anotados na 110ª Delegacia de Polícia 705 casos de furto e 95 de roubo.

Marcello Medeiros

Na edição desta quarta-feira, O DIÁRIO destacou uma tentativa de furto na Capela do Divino Espírito Santo, na Coréia, onde um bandido forçou as barras de proteção e quebrou uma das janelas com o objetivo de invadir o templo e retirar algum objeto de valor. Nesse caso, o ladrão não teve sucesso. Porém, em vários outros, os criminosos têm causado muito prejuízo aos teresopolitanos. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP), somente entre fevereiro e agosto deste ano foram anotados na 110ª Delegacia de Polícia 705 casos de furto e 95 de roubo. No segundo caso, a tomada do bem implica em ameaça contra a vida da vítima. O mês de janeiro não entrou na estatística porque os policiais civis estavam em greve naquele período do ano. Os de setembro e outubro ainda estão em processamento.
Entre os meses contabilizados pelo ISP, março foi o com maior número de furtos, 129. Em seguida, veio o mês de julho. Em relação aos assaltos, uma média de 14 ocorrências por mês, sendo junho o com maior número de vítimas procurando o setor de plantão da delegacia. Desses, quatro foram roubos em coletivos e 13 situações onde as pessoas perderam seus telefones celulares para os bandidos. Tais números apresentaram pequena redução em comparação ao mesmo período do ano anterior por conta das ações de patrulhamento e investigação da Polícia Militar.
Em abril deste ano, por exemplo, policiais do 30º BPM conseguiram esclarecer a invasão e furto do posto de saúde da Barra do Imbuí, localizado na Avenida Presidente Roosevelt. Com informações sobre o ato criminoso, que rendeu prejuízo para o estabelecimento de saúde e consequente para a comunidade que depende dele, os militares do setor DPO São Pedro chegaram primeiro a um dos acusados, residente naquele bairro. Ele confessou a invasão e furto, estando de posse de um monitor da marca AOC, um computador, um teclado, um mouse e um estabilizador de tensão.
O ladrão confessou ainda que havia passado outros objetos para moradores da Rua José Rebello, no Jardim Pinheiros, também não muito longe do posto de saúde. Com tal informação, os policiais partiram para tentar prender os receptadores e recuperar mais um estabilizador de tensão e uma televisão. Os denunciados foram encontrados e o material apreendido, sendo tudo – e todos – encaminhados para a 110ª DP. Um quarto homem, também acusado de participação na invasão e furto do prédio público, foi preso no decorrer da ocorrência. 
Em maio, agentes do DPO São Pedro receberam informação que um homem estaria transitando pelo bairro da Quinta-Lebrão com um veículo possivelmente roubado. Com as características do automóvel, um VW Gol de cor cinza, os militares incursionaram na comunidade e o encontraram na Rua 21 de Abril, realizando a abordagem. Em consulta ao sistema, os homens do 30º BPM constataram que o veículo ano 2011 era produto de roubo na área da 52ª DP, em Mesquita, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O suspeito negou participação no roubo. Porém, sem explicar a procedência do automóvel, acabou preso em flagrante pelo crime de receptação.

Quem compra é bandido 
Algumas pessoas fingem desconhecer o ato criminoso de comprar produtos de procedência duvidosa, então é importante lembrar que essa prática é tipificada no Código Penal Brasileiro como receptação e pode render até três anos de cadeia, mesma punição prevista para aqueles que praticam o furto. Além disso, lembra a polícia, comprar produtos de origem desconhecida é um incentivo à bandidagem, que, posteriormente, pode invadir a residência da própria pessoa que comprou tais objetos para continuar o ciclo criminoso. Televisões, celulares, computadores, tablets, bicicletas… De tudo um pouco vai parar na mão dos bandidos, que os comercializam a preços muito abaixo do mercado ou trocam por entorpecentes. E quem acha que está fazendo um grande negócio comprando uma televisão de R$ 1.500 por R$ 300, por exemplo, na verdade está correndo o risco de terminar na cadeia, conforme previsto no artigo 180 do Código Penal.

Crime continuado
“O crime de receptação é um crime continuado, então tem flagrante prolongado por todo o período que estiver de posse do produto adquirido de alguma forma e mesmo quando alegam que foi recebido como presente. É fácil saber se foi obtido de forma ilícita, quando está com o preço muito abaixo do mercado, quando a pessoa não apresenta nota fiscal. Até para presente, é comum entregar a nota para o caso de garantia. Outro ponto interessante é ressaltar que os celulares e outros eletrônicos hoje em dia são todos rastreados, então a polícia judiciaria tem capacidade fazer rastreamento e essa pessoa ser presa a qualquer momento. Então, que evitem comprar sem saber a origem do produto”, explicou recentemente a Major Renata, do 30º BPM, em reportagem justamente sobre o aumento do número de furtos e roubos. Na ocasião, ela frisou a migração dos traficantes para outras modalidades, diante do forte trabalho de combate ao comércio de drogas.

 

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Edição 19/04/2024
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