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O DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
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Junho fecha com menos vagas de carteira assinada

O Caged ? Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, divulgou esta semana os números de junho em todo o país, que abriu quase 10 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Teresópolis, porém, não faz parte dessa notícia positiva. No último mês do primeiro semestre, o município mais demitiu do que contratou, registrando corte de 128 vagas de emprego formal. Foram 865 admissões contra 993 desligamentos, número bastante parecido com o mesmo período do ano passado. De cinco setores analisados, dois apresentaram grande queda em relação aos meses anteriores e acabaram gerando o número negativo.

Marcello Medeiros

O Caged – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho, divulgou esta semana os números de junho em todo o país, que abriu quase 10 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Teresópolis, porém, não faz parte dessa notícia positiva. No último mês do primeiro semestre, o município mais demitiu do que contratou, registrando corte de 128 vagas de emprego formal. Foram 865 admissões contra 993 desligamentos, número bastante parecido com o mesmo período do ano passado. De cinco setores analisados, dois apresentaram grande queda em relação aos meses anteriores e acabaram gerando o número negativo.
De acordo com o Caged, em junho a construção civil abriu apenas 20 vagas com carteira assinada, enquanto dispensou 178 funcionários registrados. Foram 158 oportunidades a menos. Em seguida, o setor de serviços, que engloba várias áreas, com o corte de 47 vagas (371 admissões x 418 dispensas). Para o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, no caso da construção civil, o setor deve retomar a geração de empregos nos próximos meses. “Não é possível que a construção civil se perpetue todos os meses apresentando números negativos. Construção civil para gerar emprego demora, tem a fase dos projetos, das licenças, das organizações das plantas de construção, isso leva de seis a oito meses. Todos os setores que apresentaram números negativos, quando se faz o comparativo com ano passado, os números são muito menores”, comparou.
O setor de agronegócios em Teresópolis se manteve estável, com o mesmo número de contratações e desligamentos, 46. A indústria apresentou leve crescimento, com 14 vagas a mais. Já o comércio, um dos principais ramos empregatícios do município, fechou o mês de junho contratando mais do que demitindo (343 x 288, saldo de 55 vagas). De modo geral, em comparação aos municípios vizinhos 

 

Números no país
O mercado de trabalho brasileiro abriu 9.821 novos postos em junho, variação de 0,03% em relação ao mês anterior. Essa é a terceira expansão consecutiva e a quarta registrada no ano, segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Para o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, os dados mostram que “a economia dá sinais de recuperação”. “É melhor que seja gradual, em patamares menores, do que termos uma bolha. Isso nos dá a sinalização de que a economia se recupera de forma positiva”, afirmou.
O resultado do Caged é resultado da diferença de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. No acumulado do ano, o saldo alcançou 67.358 vagas de emprego abertas. No mesmo período do ano passado, o saldo foi negativo, com 531.765 postos de trabalho fechados a mais que abertos. O resultado acumulado nos últimos 12 meses ainda aponta uma redução de 749.060 postos de trabalho. “Nós gostaríamos de comemorar números melhores, mas o Brasil é um país que tem especificidades e a economia é um conjunto de fatores – externos e internos. O governo está cumprindo seu papel no sentido de dar sinais para o mercado, com a aprovação de reformas. A expectativa é que se mantenham os números positivos até o final do ano”, ressaltou Nogueira.

Contratação formal de mulheres
O número de mulheres contratadas com carteira assinada no mês de maio superou em 9.372 o volume das que foram demitidas no período. Segundo dados do Caged, foram admitidas em maio 473.915 mulheres e 464.543, demitidas. No entanto, no acumulado do ano, o saldo entre admissões e demissões femininas está negativo em 6.836. Conforme o resultado do estudo, divulgado mensalmente pelo Ministério do Trabalho, em quatro dos oito setores da economia pesquisados, houve mais contratações formais de mulheres do que desligamentos. Houve mais contratação do que dispensa de mulheres nos setores da agropecuária e de serviços, na administração pública e na construção civil. O destaque foi agropecuária, com a criação de 13,92 mil postos femininos de trabalho formal.
Já na indústria de transformação, serviços industriais de utilidade pública – que inclui estatais de água e de energia, comércio e indústria extrativa mineral – o resultado foi negativo, com mais demissões do que contratações.
Apesar do resultado feminino positivo, o saldo de contratações masculinas foi melhor em maio. Segundo o Caged, nesse período, 768.518 homens foram admitidos e 743.637, demitidos, com saldo positivo de 24.881. Em nota divulgada pelo Ministério do Trabalho, o ministro Ronaldo Nogueira, reconheceu a necessidade de o governo adotar medidas para “diminuir as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho”.

Foto: Gilberto Oliveira

De acordo com o Caged, em junho a construção civil abriu apenas 20 vagas com carteira assinada em Teresópolis, enquanto dispensou 178 funcionários registrados

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Edição 28/03/2024
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